Na tarde de ontem, assisti a uma pessoa muito querida ser colocada num buraco e ser coberta por terra. Inevitavelmente se pensa: "O que eu fiz por essa pessoa?", "Quanto do meu tempo me fiz disponível para estar com ela?" e "O que mais poderia ter feito?"
As respostas dessas perguntas podem nos frustar pelo simples fato de nunca estarmos preparados para a morte.
Dessa forma, tendemos a não nos preocupar em reservar um tempinho dessa nossa vida tão corrida para estar com quem gostamos, perceber o que eles precisam e se mostrar presente de alguma forma.
Quanto tempo você ainda terá para jogar baralho com seu avô ou comer o bolo da sua avó (ainda que aquele comprado na padaria)? Quantas oportunidades ainda terá para estar com seus pais, receber um olhar carinhoso e ouvir um bom conselho? E quanto àquele amigo que você adora, mas sempre fica adiando fazer uma ligação para marcar um encontro, saber como ele anda e se está precisando de você.
O fato é que "o tempo não pára e a gente ainda passa correndo". Portanto, não espere perder as pessoas queridas para perceber o que deixou de viver ou fazer por elas.
Dê presentes no natal, visite seus avós e os leve alegria. Encontre com as pessoas que gosta. Seja amigo dos seus pais. E nunca se esqueça de "dar" antes de se preocupar em "receber".
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